Foi inaugurada a nossa exposição fotográfica na Ranilla
Na passada sexta-feira 5 de fevereiro inaugurámos a nossa última exposição de fotografia no Centro Cívico La Ranilla (que agora tem um novo nome: Centro Cívico Sindicalistas Soto, Saborido y Acosta) em Nervión, Sevilla.
A exposição tem duas partes: o trabalho de Concha Romero e Pepe Roldán sobre o presente e o passado da cidade de Olhão, chamado “Maresia” ou “El Aroma de la Sal”, com 25 belas imagens que mostram o passo do tempo, a natureza, as cores e as atividades desta interessante e desconhecida cidade,
e uma selecção de obras premiadas, finalistas e fora-de-concurso nos rallys e concursos fotográficos organizados pelo CCL em 2006, 2009 e 2012, com fotos de Carlos Lechuga, Concha Romero, Cristina Garmendia, Eugenia Sirgo, Isabel Díaz-Regañón, Mar Ruiz, Marta García Asenjo, Pau, Pepe Roldán e Pino Campo, que mostram lugares como Alcoutim, Tavira, Lisboa e Brasil (esta que aparece aqui é “Camino sonámbulo” de Mar Ruiz, primeiro prémio no nosso primeiro concurso, “Foto Ilusa I”, há quase 10 anos…)
A inauguração correu muito bem, com a assistência de mais de 50 pessoas (sócios do CCL, amigos e pessoas interessadas na fotografia),
com três projeções baseadas nas fotos do Pepe e da Concha e, como sempre, uma boa seleção de vinhos portugueses, porque sempre é bom complementar o sentido da visão com o sentido do paladar.
Publicaremos mais fotos das obras expostas e do ambente da inauguração na página do Centro Cultural Lusófono em facebook.
(aqui, alguns membros da Junta Diretiva…)
Conferencia: Portugal, España y los Sefarditas
Portugal, España y los sefarditas: Un recorrido histórico por nuestro pasado común en una conferencia magistral del escritor portugués Fernando Cabrita, que tuvimos la oportunidad de disfrutar en el Pabellón de Portugal en Sevilla el pasado sábado 23 de enero.
Con su sensibilidad de poeta y su intensa labor de investigación, F. Cabrita nos recuerda cómo la intolerancia, la persecución, el exilio y la muerte causada por grupos que ostentan el poder a víctimas de distinta creencia o ideología por desgracia están presentes en prácticamente todas las civilizaciones durante alguna fase de su historia. Pero trágicamente para ellos, son los judíos de todo el mundo los que más han sufrido estas penalidades en muy distintas épocas y de manera recurrente. Seguidamente centra su conferencia entre los sefarditas, judíos habitantes de la Península Ibérica desde la dominación romana hasta su expulsión o conversión en el siglo XV y su posterior dispersión por múltiples países, donde en algunos de ellos serán nuevamente perseguidos. Pero también nos enseña que no todo es desolación: en épocas de tolerancia la población judía logra integrarse entre los pueblos que los acogen, enriqueciendo los conocimientos científicos, jurídicos, filosóficos o de otras materias de su tiempo. Muchos de ellos, como Maimónides, han sido destacadas figuras en alguna de las facetas mencionadas. Por otra parte hubo personas destacadas de otras creencias, como Aristides de Sousa Mendes y de Angel Pulido, que los defendieron en momentos difíciles. Nos transmite Cabrita que no le interesa divulgar la historia de los judíos por sus creencias -que no coinciden con las propias del escritor- sino por la inmensa cantidad de víctimas inocentes entre su población que dejó el fanatismo a lo largo de la Historia.
Una vez lejos de la península, el sueño del regreso a la mítica e idealizada Sefarad, plasmado en la llave de la casa abandonada que se transmite de generación en generación hasta nuestros días, se ha mantenido vivo. Esa constancia ha sido premiada recientemente con la concesión de la nacionalidad española o portuguesa a todos los sefardíes que lo soliciten y puedan demostrar el origen de sus ascendientes.
Como dice F. Cabrita, la historia de los sefarditas es nuestra propia historia, pues tanto los portugueses como los españoles de hoy llevamos en nuestros genes y en nuestra cultura una auténtica mezcla heredada de todos los pueblos que nos precedieron.
Tras la conferencia, se dio paso a la interpretación musical de Iman Kandoussi y Juan Manuel Rubio, con un repertorio de varias canciones sefardíes entremezcladas o fusionadas con música andalusí y de varios países a orillas del mediterráneo. Los bellos poemas seleccionados junto con la cautivadora voz de Iman y el hábil manejo de diferentes instrumentos como el santur o el laúd de Juan Manuel, nos transportaron a otras épocas de florecimiento científico y cultural y nos hizo sentir la esencia de ese otro lenguaje antiguo y universal que es la música. Un hermoso y aplaudido cierre de actividad.
Escrito por José Manuel Ayllón, del Centro Cultural Lusófono.
Fotos: Rosario Solano (conferencia y músicos), Alfonso Romera Piñero (público), Eugenia Amoedo (dignatarios)
O CCL caminha e come no Algarve outonal
A Costa Vicentina no outono: nevoeiro, nuvens baixas, sol e chuva, casinhas aconchegantes, produtos da terra… este fim de semana o CCL foi com o propósito de conhecer melhor esta bela região, caminhando, comendo e partilhando momentos de convívio.
Três carros saíram do Consulado de Portugal na sexta-feira à tarde, chegando ao Rogil a tempo para jantar no “Museu da Batata Doce”.
O alojamento escolhido foi a Quinta das Águas e o Hotel Alcatruz, no Rogil (uma pequena localidade entre Aljezur e Odeceixe).
No sábado fomos passear por Aljezur,
e depois, vendo que a chuva gostava da nossa companhia e tinha intenção de se juntar connosco em qualquer passeio que tentássemos fazer,
levámos os carros para Monte Clérigo (fazendo uma paragem no miradouro de Arrifana) onde descobrimos os típicos pratos, cervejas e vinhos da região no restaurante O Zé.
À tarde, deixámos a chuva dormindo a sesta e fizemos a caminhada que tínhamos pensado, de Monte Clérigo a Aljezur, com bom tempo e espectaculares vistas.
À noite, houve churrascada, salada e vinho na Quinta das Águas,
e no domingo mais uma caminhada: desta vez pelas falésias, por passagens de madeira em cima das praias, entre rochas e ao pé dos algares (que são grandes fendas na terra, as cavidades naturais mais profundas do planeta, comuns na costa algarvia) perto da praia do Carvoeiro.
Depois, uma cerveja com vistas, antes de regressar para almoçar no Carvoeiro e voltar para Sevilha.
Fotos da inauguração da nossa exposição
Pepe Roldán e Concha Romero: “Maresia” (“El aroma de la sal”).
Estará patente até a sexta-feira 25 de setembro.
Horário de visitas: de 9.00 a 21.00, excepto as seguintes horas: quarta (miérc) 23 a partir das 19h, quinta (jueves) 24 de 9.30 a 13.30 e sexta (viernes) 25 de 9.00 a 15.00, quando não se poderá ver porque há actividades na sala.
A inauguração correu ótimamente!
Inauguramos a exposição Maresia na Buhaira, quarta-feira 16/9
“El aroma de la sal / Maresia” é uma exposição de fotografias de Concha Romero e Pepe Roldán, organizada pelo Centro Cultural Lusófono com a colaboração de Participación Ciudadana/Coordinación de Distritos La Buhaira.
A inauguração será na quarta-feira, 16 setembro, às 20.00h, e haverá duas projeções, “Olhão DestrucciónConstrucción” e “Nada dura para siempre”, com imagens, poesia e música. A primeira projeção é sobre a passagem do tempo sobre as casas do Bairro da Barreta e a segunda é sobre o graffiti… portanto reflete os grandes contrastes que há nesta cidade única em Portugal.
“Casas anegadas por el mar, amargadas por la sal, despeinadas por el viento…”
Olhão é conhecida como a “Cidade Cubista” devido à forma das humildes casas dos seus pescadores e à intricada rede de ruazinhas que a constituem. As fotografias de Pepe e Concha, acompanhadas por pequenos textos escritos por Pau, mostram a beleza oculta que habita sob a superfície desta surpreendente localidade.
“La blusa blanca de la luz, la camisa azul del cielo…”
A exposição estará patente de 16 a 26 de setembro na sala de exposições do Centro Cívico La Buhaira, Av. de la Buhaira s/n, Sevilla. Não percam a oportunidad de ver estas belas fotografias de Concha e Pepe, que já receberam prémios nos concursos de fotografia do CCL.
Apresentação do nosso livrinho, Boca a Boca
“Boca a Boca: as nossas dicas para comer bem em Portugal” é o título de um pequeno livro de bolso criado e desenhado pelo CCL para oferecer aos nossos sócios.
Os mesmos sócios recomendaram um total de 82 restaurantes que formam un percurso gastronómico por Portugal inteiro, desde Vila Real de Santo António até Vila Nova de Cerveira e até Horta na ilha de Faial nos Açores.
Baratos, normais, caros (mas que valem a pena), há lugares muito variados, desde os mais simples e familiares com pratos de comida caseira por 6€ até estabelecimentos elegantes com vistas deslumbrantes onde se podem comer as criações mais inspiradas dos melhores chefes.
A apresentação foi na sexta-feira no Café Bar Microteatro em Sevilha. Com adivinhas, cervejinhas, tapas, foi muito divertido e também um bom pretexto para uma despedida dos amigos do CCL antes do verão.
A beleza do boca a boca é que todos ajudamos os outros a comer bem e a solucionar esse problema eterno de “onde comemos em Portugal?”, e agora nas nossas viagens no país vizinho com este livrinho no bolso… o problema já não existe!
Agradecemos todos os que contribuíram com as suas recomendações, fazendo possível este livrinho tão pessoal e tão nosso.
No próximo post deixaremos aqui algumas das recomendações.
Descrever o nosso “Café Lusófono”
Desde o mês de abril nós temos aulas de conversa (nível médio e avançado, para os sócios do CCL) nas segundas-feiras no “Café Lusófono”, com a nossa professora Paula no Bar Cata 50 na Av. República Argentina…
As aulas já chegaram ao seu fim, e na última, a de 29 junho, festejámos o fim das aulas da melhor maneira: com uma aula (!)… e depois com um brinde, e com mais conversa, e com diversão, e com tapas….
Também participámos numa atividade diferente para concluir as aulas: cada aluno escreveu uma frase para resumir e opinar sobre as aulas no Café.
Eis aqui o nosso resumo: Uma boa tertúlia portuguesa, em torno duma mesa / Conversa diversa na aula da Paula / A melhor opção para as segundas-feiras. Boa companhia, cafezinho e conversa / Aprender português para regressar às origens / Uma boa desculpa pra não esquecer o português / Em nossas aulas do Café Lusófono falamos das nossas realidades em português / Aprende português e torna alegre as segundas / Umas conversas amenas, frutíferas e sempre divertidas que nos aproximam de Portugal… / Conversa entre amigos, a beber um café: a maneira mais gira de aprender português / As aulas foram magníficas, a conversa ainda melhor, um segundo ano seria… prazenteiro e encantador / Falar pelos cotovelos!
Temos a intenção de continuar com esta iniciativa depois do verão. Talvez haja algumas vagas para não-sócios desta vez. Informaremos!
Uma vivência teatral…
Escrito por Lola Conde
Havia uma vez um alemão, uma portuguesa, um gaditano e uma sevilhana… Escrito deste modo parece que vou contar uma piada, certo? Nada mais longe da realidade.
Na passada semana realizou-se em Sevilha o ”I Ciclo de Teatro Português”, em versão original e com legendas em espanhol.
A Sala La Fundición e o CCL precisavam de pessoas que falassem as duas línguas. Essa é a nossa relação, a língua e o teatro. Somos “Os passa-páginas”, sem fronteiras, pelo mundo… Alunos e ex-alunos de português com energia e compromisso. Com desejos de aprender, de unir culturas, de ajudar…
Entre nervos, risos, noites sem dormir, traduções, ensaios gerais com nós próprios, e muito muito powerpoint, acho que a nossa colaboração esteve à altura. Grande Altura.
Pessoalmente, não conhecia nada do teatro. Tive a oportunidade e pareceu-me fantástico. Os atores, as peças, os técnicos, os chefes e pessoal da Sala.. Fá-lo-ia novamente!
Quando o trabalho é sincero, a experiência é boa e os colegas são excelentes… o resultado não pode ser ótimo, é inesquecível!
Obrigada.. São, Claus, Belmira e José Manuel.
Sorteio de bilhetes de teatro em português
Há um ciclo de teatro em português (com peças de várias companhias portuguesas) na sala La Fundición no mês de Abril, e nós vamos sortear 8 bilhetes para 2 peças diferentes entre os sócios do CCL. Nos próximos dias avisaremos e poderão inscrever-se!